17/01/201812h34A tendência do atual Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal é de não reconduzir nenhum dos de seus cargos por 15 dias.
São eles: Deusdina dos Reis Pereira (Fundos de Governo e Loterias), Roberto Derziê de Sant’Anna (Governo), Antônio Carlos Ferreira (área Corporativa) e José Henrique Marques da Cruz, chefe da área de Clientes, Negócios e Transformação Digital.
Integrantes do colegiado, ouvidos reservadamente pela Folha, disseram que o propósito é destituir definitivamente todos os executivos citados em investigações do Ministério Público Federal.
A avaliação deles é de que a volta de dirigentes sob suspeita compromete a imagem do banco, que passa por um momento delicado, de ajuste às novas regras internacionais de solidez bancária.
Além disso, a eventual manutenção dos dirigentes poderia motivar ações do Banco Central e da Procuradoria da República no Distrito Federal, que as exonerações.
A Lei 4.595, de 1964, que dispõe sobre as instituições financeiras, prevê que diretores de bancos públicos devem ter reputação ilibada, não podendo pesar contra eles notícias de envolvimento em corrupção e em casos de ingerência política na gestão, como ocorreu no caso da Caixa.

Fonte: Folha de S.Paulo