Foto25 Carlos Vieira Policial acusado de estuprar menino tem fiança negada em MA
Carlos Vieira comparecerá à outra audiência agendada para a sexta-feira (15) (Foto: WBZ-TV)

Carlos Vieira é acusado de estupro de uma criança com agravantes, ataque indecente e agressão contra uma criança menor de 14 anos

Na terça-feira (12), o policial Carlos Vieira, de 49 anos, acusado de ter estuprado um menino de 13 anos que ele conheceu através do aplicativo Grindr, teve o pedido de fiança negado, informaram as autoridades. O réu, agente do Departamento de Polícia de Lawrence, Massachusetts, será mantido preso até a próxima audiência agendada para sexta-feira (15). Ele é acusado de estupro de uma criança com agravantes, ataque indecente e agressão contra uma criança menor de 14 anos, segundo a Promotoria Pública do Distrito de Essex.

A promotora pública assistente, Kim Faitella, disse à Juíza Lynn Rooney que as autoridades foram contatadas pela mãe da criança em 29 de janeiro, após ter tomado conhecimento que o filho dela havia tido relações sexuais com um policial.

“A investigação revelou que o menino e o réu supostamente tiveram contato através do aplicativo Grindr”, conforme dados divulgados pelo escritório da Promotoria Pública.

O estupro teria ocorrido depois que Vieira encontrou o menino no Mt. Vernon Park, em Lawrence (MA), antes do ato sexual numa ocasião no verão de 2018. O menino reconheceu Carlos como o homem que ele se havia encontrado no parque quando viu o policial atuando no controle de multidão depois de uma explosão num posto de gasolina, em setembro de 2018, detalharam os promotores.

Vieira, que ingressou na polícia em 1999, foi afastado das funções depois de ser preso. O advogado do réu, Gil Nason, alega que o cliente dele foi confundido com outro homem.

“A grande questão aqui tem a ver com identificação, ou seja, se eles (autoridades) pegaram a pessoa certa”, disse o advogado ao canal de TV local WBZ-TV, acrescentando que a fotografia apresentada pelos investigadores não identificou claramente Vieira. “Trata-se de uma acusação. Algumas vezes, é somente isso que precisa. Até onde nós sabemos, não há DNA, não há provas forenses nesse caso. Trata-se simplesmente da identidade de alguém dizendo algo. Ë por isso que nós estamos aqui”.

O prefeito de Lawrence, Dan Rivera, relatou estar “furioso, enojado, surpreso e triste” com tais acusações.

“Nós temos demitido e afastado tantos policiais que não cumpriram ou honraram o código de conduta e o nível alto de profissionalismo que o meu escritório, o chefe de polícia, homens, mulheres e a liderança dos sindicatos de polícia têm trabalhado para estabelecer”, disse Rivera ao canal local de TV.

“Caso essas acusações sejam provadas verdadeiras, nós agiremos rápido para remover o policial envolvido. Isso é uma farsa”, concluiu.

Fonte: Brazilian Voice