Foto23 Imigrantes na fronteira Patrulheiros coletarão impressões digitais de crianças na fronteira com o México
A BP não identificou publicamente nenhum preso no suposto esquema de “reciclagem infantil” ou divulgou quantos golpes foram descobertos

As autoridades temem que os menores de idade estejam sendo “reciclados”

Os agentes da Patrulha da Fronteira (BP) começarão a coletar as impressões digitais dos imigrantes menores de idade devido a possibilidade de “reciclagem infantil”. A prática envolve crianças autorizadas a entrar nos EUA serem enviadas de volta à América Central para unirem-se a adultos e formarem famílias falsas para que eles assim entrem nos EUA, segundo um relatório. Em decorrência disso, as autoridades começaram a coletar impressões digitais e possivelmente DNA de crianças de 13 anos para baixo.

Um patrulheiro informou que o BP já começou a coletar as impressões digitais das crianças com a permissão dos adultos que as acompanham, embora não tenha especificado em que lugar da fronteira ocorre a prática. O órgão também tem um “programa piloto de DNA rápido” a caminho, disse Anthony Porvarznik, patrulheiro chefe em Yuma (Ariz.).

Aparentemente, a possibilidade da reciclagem de crianças é uma ameaça crescente. Cerca de 3.100 adultos e crianças foram descobertos posando como famílias para acelerar a entrada nos EUA, ao invés de serem detidos ou deportação rápida.

“Essas crianças estão sendo alugadas, por falta de uma palavra melhor”, disse Porvaznik.

Entretanto, a BP não identificou publicamente nenhum preso no suposto esquema de “reciclagem infantil” ou divulgou quantos golpes foram descobertos. Enquanto isso, cerca de 600 imigrantes, a maioria cubanos, que escaparam, na sexta-feira (26), num centro de detenções no sul do Médico continuam foragidos. Eles escaparam através de uma área reservada às mulheres, cuja maioria é hondurenha. Essa foi a maior fuga em massa de um centro de detenções mexicano na memória e o exemplo mais recente sobre como o governo está sobrecarregado pelo fluxo de imigrantes centro-americanos, cubanos e haitianos.

Residentes de Tapachula, uma cidade mexicana na fronteira com a Guatemala, relatou centenas de imigrantes correndo pelas ruas, na quinta-feira (25), alguns semivestidos e outros entrando em caminhonetes lotadas para escapar.

Fonte: Brazilian Voice