Diante da dificuldade para encontrar candidatos para preencher as milhares de vagas abertas, a rede de fast food McDonald’s anunciou no início da semana que irá oferecer assistência infantil emergencial e auxílio estudantil a seus empregados.

A franquia também reforçou a promessa feita em maio de aumentar o piso salarial dos atuais $7,25 por hora (varia de acordo com o estado) para $15 por hora.

A proposta é que aumento ocorra de forma gradual, de modo que este ano o menor valor pago a um funcionário seja  $11 por hora, e até 2024 chegue ao teto de $15 por hora  para as funções mais baixas. Gerentes e supervisores podem ganhar entre $17 e $20 por hora.

Em uma entrevista recente ao CNBC Evolve Global Summit, o CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, disse: “Não há dúvida de que  $7,25 hoje em dia não é o que você deveria pagar para ser competitivo no mercado. … os salários estão subindo porque a economia está forte.”

O McDonald’s é uma dos maiores empregadores dos EUA com cerca de 800 mil pessoas em sua força de trabalho. A expectativa é de que a iniciativa de reajustar salários e oferecer mais benefícios trabalhistas crie uma reação em cadeia e envolva outras indústrias do setor.

Recentemente, funcionários do Burger King em Lincoln, no Nebraska, demitiram-se em massa, alegando sobrecarga de trabalho, baixos salários e más condições da instalação.

A decisão de saírem todos juntos veio acompanhada de uma atitude que chamou a atenção para a subvalorização dos trabalhadores e viralizou nas redes sociais. Eles colocaram um anúncio no letreiro da loja com os dizeres: “Todos nós nos demitimos. Desculpe a inconveniência”. 

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