Grande parte da gordura localizada no abdômen é cientificamente denominada de gordura visceral, explica um artigo publicado no site Mundo Boa Forma. Esta trata-se de um tipo de uma gordura mais profunda, presente entre as vísceras, envolvendo os órgãos situados na região abdominal e nem sempre é visível ou sentida.

Mais ainda, enquanto a gordura subcutânea – mais superficial – tem um aspeto de gordura mole, a visceral provoca um endurecimento da barriga, por outras palavras, como uma ‘bola’. 

Qual é o problema da gordura visceral?

Ora, segundo o site Mundo Boa Forma, acumular qualquer tipo de gordura prejudicial para a saúde e para o bem-estar. Contudo, comparativamente à gordura subcutânea, a visceral eleva significativamente a probabilidade de desenvolver problemas e doenças graves. 

Conforme a gordura visceral se armazena na zona abdominal, ocorre uma maior libertação de ácidos gordos no sangue. 

As substâncias expelidas por esta matéria adiposa, entram assim nas veias e são transportadas até o fígado, seguindo pelo sistema circulatório.

Consequentemente, o sangue ganha uma concentração bastante elevada de ácidos gordos, o que é fator de risco para uma série de condições, nomeadamente problemas neurológicos, como por exemplo a doença de Alzheimer e patologias coronárias, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), colesterol alto e hipertensão. 

Adicionalmente, a gordura visceral provoca inflamação no organismo, estando mais associada a doenças metabólicas, como a resistência à insulina, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.

Já nas mulheres, a gordura visceral apresenta ainda uma relação com o desenvolvimento de câncer de mama e problemas na vesícula biliar.

Como posso reduzir a quantidade de gordura visceral?

Deve evitar o consumo de hidratos de carbono simples e moderar o consumo em geral de hidratos, assim como de gorduras transgênicas, alimentos com açúcares adicionados e processados. 

Além, de manter uma dieta saudável e equilibrada, que inclua legumes, frutas, proteínas magras e gorduras saudáveis. 

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