O bonito e potente chute que garantiu ao São Paulo a vitória com placar mínimo sobre o Ceará na noite desta quarta-feira deixou Nikão contente. Contratado com pompas, o meia-atacante mostrou qualidade ao sair do banco e agradeceu aos que lhe ajudaram a recuperar o bom futebol depois de um período ruim, em que pouco atuou em decorrência de lesões.

Na temporada, ele tem quatro gols e o mesmo número de assistências em 26 partidas. Nikão disse ser grato à sua família e exaltou a torcida são-paulina, que festa “uma festa maravilhosa” no Morumbi. Ele lamentou que o placar não tenha sido mais largo depois que Calleri perdeu um pênalti e reconhece que o São Paulo tem margem para melhora.

“A gente poderia ter feito um resultado melhor, mas fizemos uma boa partida, claro que temos margem para melhorar”, avisou o camisa 10, antes de valorizar a exibição do Ceará, que até então tinha 100% de aproveitamento na Sul-Americana. “É uma equipe física, difícil de enfrentar”, opinou.

Miranda deu valor ao triunfo e, como Nikão, reconheceu os méritos do rival cearense, que dificultou o jogo são-paulino com uma marcação forte. “Importante sair com uma boa vantagem, por mínima que seja é vantagem. Jogamos com um adversário duro, que valorizou nossa vitória”, falou.

Para ele, o time não construiu uma vantagem maior porque “faltou mais calma”, mas isso não deixará a equipe enfraquecida para o duelo de volta, no Castelão, daqui a uma semana, em que jogará pelo empate para ir à semifinal do torneio no qual busca o seu segundo troféu. “Saímos daqui forte”, disse.

O veterano zagueiro deixou o campo aplaudido. Foi um dos mais celebrados no Morumbi e teve seu nome gritado pelos torcedores. “Eu falo para todos os atletas que a gente em campo representa eles fora. Ver a torcida gritando meu nome fico feliz, quer dizer que estou fazendo bem meu trabalho”.