Como o ensino a distância parece que veio para ficar, os legisladores estaduais de New Jersey querem impor exigências educacionais sobre o assunto tanto para futuros professores quanto para os que já frequentam escolas públicas no estado.
O Comitê de Educação da Assembleia apresentou projetos de lei na quarta-feira que determinariam o treinamento de ensino remoto para todos os professores que se candidatarem para o ensino a partir do ano letivo de 2022-23 e também que professores e demais membros de escolas públicas concluíssem um programa de desenvolvimento profissional sobre o ensino remoto.
“Vamos continuar a nos adaptar. Treinamento de dispositivos, aprendizado e ensino remoto farão parte do cenário ”, disse a deputada Mila Jasey, de Newark.
Ela disse que observa os desafios enfrentados por sua irmã, uma professora do ensino médio em Newark, diariamente. A deputada comentou que a irmã lamenta que a formação seja limitada, mas é boa com computador e forma outros professores.
“Desenvolver aulas, questionários, testes e feedback, tentar manter contato com seus alunos é um desafio diário”, enfatizou Jasey.
A deputada Pam Lampitt, de Camden, disse que o Departamento de Educação deve manter, compilar e atualizar uma lista de recursos de desenvolvimento profissional para que as escolas possam se concentrar no ensino. Seu projeto recebeu emendas para permitir que os distritos escolham programas que não estão na lista do estado sem a necessidade de dispensa.
“A tecnologia está sempre mudando. Os recursos que temos estão sempre mudando “, disse Lampitt.
Francine Pfeffer, diretora associada de relações governamentais da New Jersey Education Association, disse que o sindicato está preocupado com um mandato para os professores atuais.
Pfeffer disse que o desenvolvimento profissional deve ser adaptado pessoalmente às necessidades de cada professor e que um mandato estadual levaria a um treinamento genérico e ineficaz para todos.
“Todos os membros a quem perguntei disseram que se ocuparam demais desse assunto”, disse Pfeffer. “E isso nos preocupa.”
Fonte: Brazilian Press