O medicamento da farmacêutica Merck usado contra a Covid-19 está sendo associado a novas mutações do vírus. A conclusão é de um estudo realizado nos Estados Unidos e do Reino Unido, pelo Francis Crick Institute e pela Imperial College London.

De acordo com a investigação, estas novas mutações encontradas não  revelaram ser letais e contagiosas. Ainda assim, a sua existência está a alarmar os cientistas que temem uma propagação com um uso mais amplo do fármaco.

Antes de ser aprovado em 2021, alguns investigadores já tinham alertado para esta possibilidade. “Isto tem sido amplamente hipotético, mas esta pré-impressão valida muito dessas preocupações”, diz Jonathan Li, virologista da Harvard Medical School, nos Estados Unidos. 

A Merck já respondeu a estas acusações e revela que não existem evidências que de o medicamento é a causa direta desta mutações que estão a surgir. Os responsáveis pelo estudo dão a entender que sim, mas também sem terem provas concretas.

No relatório do estudo dizem que existem associações entre a origem destas novas sequências virais e os locais onde o medicamento da Merck está disponível.

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