A grande estreia do cinema esta semana é “O Rei Leão” (The Lion King) que traz a mesma história de 1994, mas com imagens impressionantes em live-action.

O diretor, o mesmo de “Iron Man” 1 e 2 (2008 e 2010) e “Mogli” (2016), quis recriar a África de forma tão perfeita a ponto de ser difícil perceber que os cenários são, na verdade, totalmente feitos em computadores.

“A história é a mesma. Mas, se você viu o filme original (de 1994), verá que este tem uma experiência visual mais intensa”, apostou o ator Donald Glover, que dá voz ao Simba adulto, em uma rodada de entrevistas em New York.

Os críticos foram praticamente unânimes: a versão de 2019 é mesmo deslumbrante e realista. O problema é que isso também pode ter um lado ruim. Segundo boa parte deles, falta emoção ao remake.

Lembra do expressionismo colorido da sequência musical de “Hakuna Matata”? Ou das dancinhas de “I Just Can’t Wait To Be King, inspiradas nas coreografias de Busby Berkeley? Não estão na nova versão.

Para atingir esse objetivo, a produção primeiro fotografou, in loco, a fauna e flora do continente. Com o material em mãos, estudou cada movimento e contração de músculo de girafas, leões, pássaros e hienas. E reproduziu tudo digitalmente.

Depois, colocou óculos de realidade virtual (VR) nos atores e na equipe, que se viam em savanas e até na Pedra do Rei — o penhasco onde Simba bebê é apresentado aos súditos pela primeira vez, na icônica cena de abertura do “Circle of life”. É como se eles estivessem num videogame desenvolvido para simular a experiência de viver dentro do próprio universo de “O rei leão”, só que num estúdio em Los Angeles.

Lá, eles filmaram as cenas de forma semelhante a uma produção tradicional. Ou seja, em vez de ficarem enfurnados numa cabine de som dublando os personagens, os atores (inclusive Beyoncé, intérprete de Nala, namorada de Simba) interagiram em carne e osso. Isso lhes permitiu, por exemplo, improvisar falas. O formato também ajudou a equipe técnica, que pôde fazer ajustes de iluminação conforme a ação se desenrolava no set. Por fim, as performances foram adaptadas às feições dos leões (e outros bichos) no processo de pós-produção. (Com informações do G1)

Fonte: AcheiUSA