SÃO PAULO, SP (UOL – FOLHAPRESS) – A situação ficou tensa entre os jogadores do Uruguai e o árbitro alemão Daniel Siebert, que apitou a partida contra Gana, nesta sexta-feira (2), na terceira e última rodada da Copa do Mundo. O estopim foi um pênalti marcado a favor dos ganeses, logo no início da partida. A eliminação fez com que a relação esquentasse ainda mais no final do jogo.

Depois do apito final, o árbitro tentou deixar o campo rapidamente, mas Giménez, Godin e Cavani partiram para cima. Quem mais se indignou com a arbitragem foi o goleiro Muslera. Ao término da partida, ele saiu do banco de reservas, discutiu apontando o dedo para o trio de juízes, e, depois, empurrou o assistente Rafael Foltyn pelas costas, na saída do gramado.

Possivelmente, as reclamações teriam sido feitas em decorrência de um possível pênalti recebido por Darwin Nuñez, no segundo tempo. O atacante foi derrubado por Amartey na área, mas Siebert, após consultar o VAR, mandou o jogo seguir.

A marcação do penal a favor de Gana gerou muita reclamação por parte dos sul-americanos, ainda no começo da partida. Os jogadores comemoraram efusivamente na frente do árbitro principal, após Andre Ayew desperdiçar a chance. Também houve uma consulta ao árbitro de vídeo antes do pênalti, mas, diferente do lance com Nuñez, o juiz prosseguiu com a marcação.

Três cartões amarelos foram distribuídos aos jogadores, em decorrência de reclamações diretas com o juiz. Darwin Nuñez, que discutiu no pênalti a favor da Gana, e Giménez e Cavani, por terem ido para cima do trio de arbitragem após acabar o jogo.