Na terça-feira, dia 16, o presidente Donald Trump afirmou que vai tentar transformar o seu…

Na terça-feira, dia 16, o presidente Donald Trump afirmou que vai tentar transformar o seu plano de “Reforma Imigratória” um dos temas principais de sua campanha se os congressistas não derem apoio para a aprovação de uma lei.

Esta afirmação aconteceu durante uma reunião de gabinete e na ocasião, o presidente se referiu ao projeto elaborado por Jared Kushner, seu genro.

O presidente garantiu que já conta com o apoio de pelo menos 10 senadores do partido Republicano, mas que vai atrás de mais, pois este número é insuficiente para a aprovação. Trump precisa de 60 votos para que o projeto seja aprovado no Senado.

Atualmente, os republicanos têm apenas 53 cadeiras no Senado. Na Câmara de Representantes, o partido do bilionário tem 198 deputados e os Democratas 235.

O plano ao qual o presidente se referiu foi elaborado pelo seu genro e apresentado em maio deste ano. Ele deixa fora os “Dreamers” (imigrantes que chagaram aos Estados Unidos quando crianças, trazidos pelos pais). Também está incluída a Lei de Asilo, a qual Trump vem lutando desde o início do ano para mudar.

Além disso, o projeto visa promover deportações rápidas e torna mais completo o sistema de imigração legal através de méritos, que seleciona imigrantes com base em um sistema de pontos e apresenta três categorias: talento extraordinário, vocação profissional especializada e registros acadêmicos excepcionais.

Desde que foi escolhido para representar o partido Republicano na corrida eleitora, em 2015, Donald Trump disse que uma de suas ações principais seria a de lutar contra a imigração ilegal. Ele sempre usou um discurso anti-imigrante e assinou medidas e ordens executivas para combater o que ele chama de “invasão de criminosos”.

Mas até o momento, uma de suas promessas não cumpridas foi a construção de um muro ao longo da fronteira. Isso porque ele não conta com o apoio da maioria dos congressistas. Trump fez de tudo, inclusive ameaças, para conseguir um financiamento para esta construção. Tudo em vão. Mas agora ele promete ir mais longe se não tiver o apoio e vai inserir o assunto como uma de suas prioridades na campanha para reeleição.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times