Um casal que possuía dois restaurantes na cidade de Jacksonville e um terceiro em Palm Coast,…

Um casal que possuía dois restaurantes na cidade de Jacksonville e um terceiro em Palm Coast, ambos no estado da Flórida, se declarou culpado por empregar trabalhadores indocumentados em seus restaurantes.

Ji Lin Qui, 44, e Gui Zhen Yang de 37 anos, de Palm Coast, eram donos e dirigiam o restaurante Red Bowl, na Bartram Park Boulevard, em Jacksonville, o restaurante Red Bowl Poké & Hibachi, na Crosshill Boulevard, em Jacksonville, e o Fancy Sushi Restaurante & Grill, na East Highway 100, em Palm Coast.

De acordo com documentos judiciais, os dois empregavam imigrantes que vivem ilegalmente nos Estados Unidos e não tinham autorização para trabalhar no país. Ao fazer a contratação, o casal não exigiu que os trabalhadores apresentassem documentos que provassem que podiam trabalhar legalmente, o que é contra uma lei federal.

A dupla também possuía ou alugava três casas, cada uma perto de um dos restaurantes, onde forneciam moradia gratuita para os trabalhadores indocumentados. Também forneceram aos imigrantes transporte entre as casas e os restaurantes, conforme documentos judiciais.

Os trabalhadores eram pagos em dinheiro e não tinham impostos retidos. Qiu e Yang também não pagaram a parte deles relacionadas aos impostos do empregador e não relataram a contratação dos trabalhadores às autoridades fiscais estaduais, conforme exigido pela lei da Flórida para garantir a cobrança da quantia adequada do imposto de compensação de desempregados.

Qiu admitiu a culpa por abrigar imigrantes indocumentados para obter vantagens comerciais e ganhos financeiros. Caso seja condenado, poderá pegar pena máxima de 10 anos em uma prisão federal.

Yang se declarou culpada por estabelecer uma empresa comercial com o objetivo de burlar as leis de imigração dos EUA. Ela pode pegar uma pena máxima de cinco anos em uma prisão federal.

Os dois foram indiciados em 14 de setembro de 2020. A data da divulgação da sentença ainda não foi definida.

Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times