O ex-jogador do Miami Heat, Dwyane Wade está entre as celebridades que comparilharam o aplicativo.
O FaceApp é a última tendência viral que faz com que todos tenham uma ideia de como ficarão daqui 50 anos. Mas milhões de pessoas estão baixando o aplicativo sem olhar a política de privacidade.
O popular aplicativo gratuito instantaneamente altera a aparência de uma pessoa – acrescentando rugas, danos causados pelo sol e cabelos grisalhos. Nos últimos dias, o FaceApp viralizou nas mídias sociais, compartilhadas por centenas de pessoas, incluindo inúmeras celebridades.
Os Jonas Brothers compartilharam uma foto dos três irmãos, Kevin, Joe e Nick, com uma legenda “The Year 3,000” (O Ano 3.000, em português).
Outras celebridades que compartilharam fotos usando o filtro incluem o cantor Drake, o ex-jogador do Miami Heat, Dwyane Wade e o chef celebridade Gordon Ramsay.
O FaceApp usa um tipo de inteligência artificial para “transformar seu rosto” de acordo com a loja de aplicativos do iTunes.
Preocupações com a segurança
Mas enquanto os murais das redes sociais se enchem de imagens instantaneamente envelhecidas, novas preocupações de segurança surgiram. Isso vem na esteira dos recentes escândalos de mídia social, em que outras plataformas ficaram conhecidas por distribuir informações privadas de usuários.
Críticos alertaram que o aplicativo pode coletar mais do que apenas as fotos que são carregadas. De acordo com a política, o FaceApp “não pode garantir a segurança de qualquer informação que você transmitir para o FaceApp ou garantir que as informações sobre o serviço não possam ser acessadas, divulgadas, alteradas ou destruídas”.
“A página de privacidade da FaceApp também diz que eles podem compartilhar o conteúdo do usuário e suas informações com empresas que são legalmente parte do mesmo grupo de empresas”, explicou a correspondente de negócios da ABC News, Rebecca Jarvis.
“É uma empresa russa, então quando você concede acesso”, ela acrescentou, “você está concedendo acesso a todas essas empresas”.
Atualmente, existem 80 milhões de usuários do FaceApp.
O FaceApp foi desenvolvido por uma pequena equipe de São Petersburgo, na Rússia, e não atualizou sua política de privacidade desde 2017, quando o aplicativo se tornou viral após críticas por filtros considerados racistas que amenizavam os tons de pele dos usuários.
“Você está recebendo o acesso ao seu telefone para todos os seus contatos, todas as suas fotos. Depois de permitir que você esteja dando tudo”, disse Jarvis. “É assim que eles estão pagando por isso, de graça não é de graça, eles estão dando suas informações”. Com informações da ABC News.
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Fonte: Gazeta News