Volumes altos e o uso excessivo de fones ouvido representam riscos para a audição.

Com o tempo, o estímulo excessivo de ruídos sonoros pode acarretar na chamada perda auditiva adquirida. Diferente da perda congênita, que está presente desde o nascimento, a perda adquirida ocorre nos casos em que uma pessoa nasce com audição dentro dos padrões de normalidade, mas perde capacidade auditiva ao longo da vida.

As células auditivas, que são insubstituíveis, vibram intensamente ao receber um estímulo sonoro. O excesso dessa vibração pode diminuir o tempo de vida das células. O risco é aumentado nos casos de fones que emitem a saída de som dentro do ouvido e sem isolamento acústico.

O Ministério da Saúde orienta que as pessoas reduzam o tempo em que estão expostas a ruídos excessivos.

Confira situações que podem ser prejudiciais no dia a dia:

Como reduzir os riscos

Os fatores que podem causar a perda total ou parcial variam entre meningite, caxumba, sífilis, sarampo, herpes, infecções na orelha de forma recorrentes, envelhecimento, tumores cerebrais, uso inadequado de medicamentos e trauma acústico – como exposição a sons de grande intensidade como explosões.

Diante de problemas auditivos, como a recorrência de infecções, o ideal é buscar uma consulta médica. Médicos da área da otorrinolaringologia podem solicitar uma avaliação audiológica completa.

A prevenção da perda auditiva deve ser feita com o acompanhamento ativo e atenção aos sintomas, orienta o ministério. Além disso, hábitos contribuem para preservar a audição, incluindo identificar e tratar precocemente problemas auditivos. Caso seja indicado por especialista, deve ser adotado o uso de aparelhos auditivos ou implante coclear, pois quanto mais precoce utilizar o recurso, melhor será a adaptação e os benefícios.

Evite o uso excessivo de fones de ouvido e o volume intenso nos acessórios. Em casos de exposição a ambientes com altos índices de ruídos, pode ser necessário utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como protetor auditivo, por exemplo.

Reduza a intensidade do volume de aparelhos eletrônicos em casa e evite lugares barulhentos, especialmente ficar próximo à caixas de sons e alto-falantes. Use protetor auditivo em shows, eventos esportivos e em atividades aquáticas contínuas, como natação. Evite atividades rotineiras com exposição a ruídos intensos.

Além disso, evite colocar objetos pontiagudos próximos à orelha ou inserir substâncias ou medicamentos sem prescrição médica.

Fonte: CNN Brasil