14/01/201802h00Nos barracões da Cidade do Samba está sendo gestado um cheio de críticas sociais e políticas. Há ataques diretos –ao e ao presidente Michel Temer (MDB), por exemplo– e reflexões mais gerais sobre questões bem brasileiras, como o descaso com a segurança pública, saúde, educação e meio ambiente, e outras internacionais, como a crise migratória.
A pequena escola Paraíso do Tuiuti, que só entrou para o Grupo Especial em 2017, vai lembrar os 130 anos da Lei Áurea (1888), que extinguiu a escravidão no Brasil, com críticas à reforma trabalhista.
O último setor do desfile trará a fantasia “Guerreiro CLT”. “Já sobrecarregado com várias funções, ele tenta se proteger da exploração patronal. Em sua defesa, usa sua combalida carteira de trabalho, transformada em escudo”, diz o carnavalesco da escola, Jackson Vasconcelos.
A fantasia “Manifestoches” traz um pato inflável na cintura do componente, referência ao imenso pato amarelo instalado em frente à Fiesp, na avenida Paulista, que virou símbolo das manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“O figurino é uma crítica à manipulação que faz com que os mais pobres ‘lutem’ pela manutenção de um velho sistema de exploração social.

Fonte: Folha de S.Paulo

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