14/01/201817h11Os já famosos palhaços que fazem pacientes com sorrir ganharam novos aliados. Hospitais têm apostado cada vez mais em formas variadas de reduzir os impactos do tratamento e melhorar a qualidade de vida e a autoestima dos doentes. Entre os exemplos estão aulas de dança do ventre, prática de remo, visita de animais e jogos, como o videogame.
“A humanização do tratamento melhora as condições do paciente e ajuda tanto ele como seus familiares e amigos próximos a enfrentar a doença”, diz a oncohematologista e oncologista clínica do Hospital Sírio Libanês Andréa Shimada.
Essa alegria pode estar em uma atividade que a pessoa nunca teve a oportunidade de fazer. É o caso de Luciana Lopes, 50 anos, e a dança do ventre. Em tratamento de um de mama com metástase há oito anos, Luciana aprendeu a dança no hospital Pérola Byington.
“Gosto de dança desde menina, mas só pude começar a me dedicar aqui no hospital”, diz. “É uma terapia que me faz esquecer os problemas.” Ela passou a participar de outro grupo da dança em um posto de saúde perto de casa.

Fonte: Folha de S.Paulo