A primeira projeção do resultado da eleição presidencial francesa aponta que Emmanuel Macron deve se reeleger para chefiar o país. Com a vitória, o candidato centrista deve dar continuidade às reformas e políticas pró-União Europeia.  

Segundo estimativa inicial do Instituto Ipsos, Macron teria conseguido 58,2% dos votos contra 41,8% de Marine Le Pen.

Logo após as primeiras apurações, Le Pen admitiu a derrota. Ela acrescentou dizendo que, apesar disso, seu resultado é uma “vitória” para o movimento político que representa.

Com as projeções, uma onda de aplausos irrompeu próximo à Torre Eiffel, onde apoiadores de Macron comemoravam. Já na festa de campanha de sua opositora, vaias e assobios cobriram os primeiros números divulgados.

O presidente do conselho da União Europeia, Charles Michel, saudou a provável vitória de Macron, dizendo que o bloco precisa do apoio da França.

Quem é Emmanuel Macron

Nascido na cidade de Amiens, no interior da França, o atual presidente cursou Filosofia e formou-se em 2004 na Escola Nacional de Administração (ENA). Trabalhou por quatro anos na Inspetoria Geral de Finanças (IGF), antes de ingressar no setor bancário.

Entre 2012 e 2014, atuou como Secretário-Geral Adjunto da Presidência da República. De 2014 a 2016 foi ministro da Economia, Indústria e Digital.

Ainda jovem, aos 16 anos, se apaixonou por Brigitte Trogneux – sua então professora de teatro, 24 anos mais velha. Apesar das controvérsias familiares e sociais geradas pelo romance improvável, Macron e Brigitte estão juntos desde então.

“Minha base, meu refúgio. Nossos filhos e enteados, e nossos sete netos”, diz o presidente sobre a família no site oficial do governo.

Em seu primeiro mandato, assim como para todos os líderes mundiais nos últimos dois anos, a pandemia da Covid-19 foi um dos principais desafios de Emmanuel Macron. Entre idas e vindas de lockdowns, medidas sanitárias, exigências de máscara e implementação da campanha de vacinação, o presidente enfrentou a ira da oposição.

Antes da crise sanitária, ainda no início do mandato, uma onda de protestos invadiu a França. O movimento dos “coletes amarelos” levou milhares de pessoas às ruas, engatilhado por uma medida de Macron que aumentou o preço do diesel, no fim de 2018.

*Com informações da Reuters 

**Em atualização

Fonte: CNN Brasil