O primeiro-ministro peruano, Hector Valer, confirmou neste sábado (5) que está deixando o cargo apenas quatro dias depois de ser nomeado para o cargo, após alegações de que ele espancou sua filha e sua falecida esposa, criando um novo vácuo de liderança na nação andina.

O presidente Pedro Castillo disse, na sexta-feira (4), que mudaria o Gabinete à luz das alegações, mas não abordou se Valer sairia. Agora Castillo deve nomear seu quarto gabinete em apenas seis meses, que, segundo ele, incorporará representantes de vários grupos políticos. Não está claro quando um anúncio será feito.

Castillo, ex-professor e membro de um partido marxista-leninista, tem se movido cada vez mais para a direita desde que assumiu o cargo em julho passado.

Seu primeiro primeiro-ministro foi um líder partidário de extrema esquerda, que foi substituído em outubro por um político de esquerda moderada, antes de Castillo nomear Valer nesta semana.

Valer é um legislador e católico conservador que concorreu com um partido de direita antes de desertar para se juntar a um bloco do Congresso que é amigo de Castillo.

O primeiro-ministro do Peru é uma figura poderosa, sendo o principal conselheiro do presidente que ajuda a nomear o restante do Gabinete.

Fonte: CNN Brasil