A Pfizer e a BioNTech disseram na terça-feira (26) que enviaram um pedido à Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA, para autorização de uso emergencial de uma dose de reforço da vacina Covid-19 para crianças de cinco a 11 anos.

As empresas disseram que uma terceira dose de vacina aumentou os anticorpos de combate à Ômicron em 36 vezes nessa faixa etária.

Em uma análise de 140 crianças sem evidência de infecção prévia por Covid-19, os níveis de anticorpos contra a cepa original do vírus SARS-CoV-2 foram seis vezes maiores um mês após uma dose de reforço do que um mês após a segunda dose da vacina.

Estudos do Departamento de Saúde do Estado de Nova York e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA descobriram que a eficácia da vacina da Pfizer para crianças de cinco a 12 anos caiu substancialmente durante o surto da Ômicron, caindo de 68% para cerca de 12% contra o Covid-19 infecção.

No entanto, duas doses continuaram a fornecer proteção contra doenças mais graves, resultando em cuidados urgentes ou hospitalizações.

Mais de 10 mil crianças com idades entre seis meses e 12 anos estão inscritas em testes de vacinas da Pfizer Covid-19 em locais de estudo em todo o mundo.

As empresas esperam enviar dados desses testes focados em crianças menores de cinco anos nos próximos meses. Essa faixa etária é a única para a qual uma vacina Covid-19 não foi autorizada nos EUA.

A Pfizer e a BioNTech disseram que planejam enviar esses dados à Agência Europeia de Medicamentos e outras agências reguladoras para autorização nas próximas semanas.

Uma série inicial de duas doses da vacina Pfizer Covid-19 foi autorizada nos EUA para crianças de cinco a 11 anos em outubro.

Os reforços também estão disponíveis para crianças de 12 anos ou mais com certos tipos de condições de imunocomprometimento, bem como para adultos. Os segundos reforços são autorizados para qualquer pessoa com 50 anos ou mais.

*Com informações de Brenda Goodman e Amanda Sealy, da CNN

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil