A Polícia Civil do Rio de Janeiro começou, nesta segunda (21), um mutirão de coleta de DNA para identificar e localizar pessoas desaparecidas em Petrópolis.

Os trabalhos têm apoio do Tribunal de Justiça e Defensoria Pública. Até o momento 171 pessoas morreram e outras 126 seguem desaparecidas, segundo as últimas atualizações da Defesa Civil.

A cada dia, serão chamadas 20 famílias que já registraram ocorrência de desaparecimento, nos diversos pontos da cidade.

A coleta de material genético será feita em um clube do Centro de Petrópolis, das 9h às 12h e das 13h às 17h, estritamente para os convocados por agendamento. Cada família que contribuir com o DNA receberá uma cesta básica.

Além do mutirão, a Polícia Civil analisa imagens e o conteúdo compartilhado nas redes sociais sobre os desaparecidos na tragédia das chuvas.

A Subsecretaria de Inteligência vasculha perfis no Instagram e no Facebook, atrás de pistas das vítimas ainda não localizadas.

O levantamento é feito a partir de postagens de moradores de Petrópolis, familiares e amigos de pessoas que moram na cidade, com mensagens de luto pela tragédia.

O conteúdo compartilhado nas redes sociais tem ajudado a polícia na confirmação de mais pessoas desaparecidas, além de abastecer com informações atualizadas os cadastros já registrados.

Com autorização dos familiares, os investigadores também podem fazer uso das fotografias e outras informações publicadas nas redes sociais para inclusão no Portal de Desaparecidos da Polícia Civil. Em muitos casos, o próprio policial entra em contato com a pessoa que posta uma imagem ou mensagem de luto.

Os investigadores também abriram uma outra frente de investigação, que consiste na visita de pessoas que estão abrigadas em escolas municipais e igrejas de Petrópolis, em uma tentativa por mais informações e características dos desaparecidos.

A coleta de DNA será feita no Clube Petropolitano, localizado na Avenida Roberto Silveira, n° 82, no Centro, das 9h às 12h e das 13h às 17h, estritamente para as pessoas convocadas para o dia agendado. O local é estratégico para dar mais conforto às famílias das vítimas.

Este agendamento pode ser feito por qualquer morador, na unidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), instalada na Sala Lilás, no PRPTC de Petrópolis, e no núcleo da delegacia, instalado dentro do Clube Petropolitano.

Após a confecção do registro, a DDPA entrará em contato com a família cadastrada.

Fonte: CNN Brasil