O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reafirmou neste sábado (06) que os desfiles de 7 de Setembro estão programados para o Centro da cidade. Segundo Paes, não houve manifestação oficial do governo federal para que o município altere o ato para a Copacabana, na Zona Sul, e, portanto, a prefeitura manteve sua programação original.

“Eu vi pelo jornal que o presidente teria esse desejo. Esse desejo não foi oficializado. O dia que for, a gente vai avaliar. Eu não politizo essas questões. Isso é uma decisão administrativa. Nós não analisamos, porque ninguém pediu. Se alguém pedir: comandante, presidente, exército, ministro da Defesa, enfim, quem pedir a gente vai analisar. Mas não houve nenhum pedido”, disse Paes.

Na última quarta-feira (04), a prefeitura publicou um edital de licitação para as empresas interessadas em oferecer seus serviços no dia 7 de Setembro.

O pregão Elaborado pela Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública determina que a estrutura para o “Desfile-Cívico-Militar” deverá ser montada no entorno do Pantheon de Caxias, monumento que fica diante do Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, na Avenida Presidente Vargas, no Centro.

A prefeitura estima um gasto de até R$ 318.035,00 com a instalação de sistema de som, montagem de tribunas e de arquibancadas para mil pessoas e colocação de 200 banheiros químicos e grades de isolamento. A licitação está marcada para ocorrer no próximo dia 15.

Questionado pela CNN Brasil se mudaria o evento para Copacabana, a pedido de Jair Bolsonaro, Paes respondeu que vai depender do tempo.

“Quanto mais o tempo se aproxima, menos tempo dá. Mas acho que sim, não sei. Não estou avaliando essa questão. O que eu quero dizer, o que eu tentei desenhar no meu Twitter hoje de manhã, é que ninguém pediu. Não estou nem enfrentando, nem defendendo. Estou simplesmente dizendo que nós vamos ter o desfile de 7 de setembro – que tanto orgulha o Rio de Janeiro há tantos anos, no lugar que o exército pediu para fazer, na Presidente Vargas. Se o Exército pedir outra coisa, a gente estuda”, concluiu.

*com informações de Fernando Molica

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Fonte: CNN Brasil