Image caption Custos estão sendo bancados pelos próprios pesquisadores | Foto: Divulgação A expressão “fazer história” parece soar redundante quando se fala de uma tumba egípcia de 3,5 mil anos atrás. Mas um grupo de pesquisadores brasileiros está garantindo seu lugar no panteão da ciência nacional justamente no Egito. O arqueólogo brasileiro José Roberto Pellini, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), capitaneia a primeira missão brasileira que coordena escavações no país.

Sete brasileiros e quatro egípcios trabalham desde 17 de dezembro na tumba 123/368 da famosa Necrópole Tebana, em Luxor. “Trata-se de uma tumba inédita, que nunca tinha sido aberta, escavada e estudada”, afirmou Pellini à BBC Brasil. “O único registro que havia era de um expedicionário inglês que esteve aqui no século 19, ficou dois dias e deixou algumas anotações.” Ela fica em uma área conhecida como Sheikh Abd el-Qurna, um dos setores da necrópole onde estão sepultados os nobres.Exposição na Bélgica traz roupas de vítimas de estupro para romper mito de ‘culpa da mulher’A cidade em que nasceu o mito dos Illuminati – e onde seu mistério continua vivoO monumento foi erguido durante o reinado de Tutmés III, o sexto faraó da 18ª dinastia egípcia, na época conhecida como Império Novo.

Fonte: BBC