Direito de imagemEPAImage caption Especialistas apontam que a estrutura do serviço público de saúde brasileiro já está saturada Filas dobrando o quarteirão. Pessoas dormindo nas calçadas e uma espera de até 15 horas para tomar uma dose da vacina contra a febre amarela em São Paulo. O Estado vive o maior surto da doença em 14 anos. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás também registram dezenas de mortos pela doença.

As notícias recentes de novos casos causaram pânico em parte da população e uma corrida aos postos de saúde e clínicas particulares. Mas o país realmente corre o risco de uma epidemia urbana da doença – e está preparado para responder, caso isso ocorra?
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram que as chances de uma epidemia como essa são muito pequenas, mas não estão descartadas. E afirmam que o país não estaria preparado, pois sua rede de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), médicos e capacidade de realização de exames já estão saturados.

Carioca acusada de assassinar marido americano é extraditada em decisão histórica do BrasilO médico epidemiologista da USP Eduardo Massad disse que “a situação em que estamos é de muita sorte”, devido à baixa quantidade de mosquitos Aedes aegypti – possíveis transmissores da doença em ambientes urbanos – registrada neste ano em São Paulo.

Fonte: BBC