O novo primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, nomeou seus 23 ministros e promoveu algumas alterações na estrutura do governo nesta terça-feira (18), em cerimônia no Palácio Real. Ele foi confirmado como novo líder do país pelo Parlamento na segunda-feira (17), após mais de um mês de negociações para um acordo de coalizão.

Uma dessas mudanças é a integração do ministério do Meio Ambiente à pasta de “Clima e Negócios”. À frente dela, estarão Ebba Busch, ministra da Energia, Negócios e Indústria, e Romina Pourmokhtari, ministra do Clima e do Meio Ambiente.

O premiê terá apoio dos Democratas Suecos, que agora são o maior partido da direita após as eleições de setembro. A coalizão dos partidos Moderado — o qual o Kristersson faz parte –, Democrata Cristão e Liberal planeja cortar impostos, limitar benefícios, endurecer as regras de imigração e dar mais poderes à polícia.

Na declaração da política de governo, o primeiro-ministro afirmou que o combate a crimes graves deve ser vencido e citou preocupação com a recessão, inflação e desemprego.

“Isso ocorre em um momento em que os maiores problemas econômicos e sociais da Suécia se devem aos altos níveis de imigração, combinados com a integração falhada e centenas de milhares de pessoas vivendo em exclusão social e dependência de benefícios”, pontuou.

Ele acrescentando que “a legislação sueca de acolhimento de asilo será adaptada para garantir que não é mais generosa do que o exigido a qualquer Estado-Membro ao abrigo da legislação da União Europeia“.

Outros temas abordados pelo premiê foram a crise climática — destacando que é necessário recuperar “preços razoáveis” para a população — e a vontade de continuar a integração do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Além disso, ressaltou ser necessário “equipar nossa defesa para um ambiente de segurança que não era tão incerto desde a Segunda Guerra Mundial”.

*publicado por Tiago Tortella, da CNN

*com informações da Reuters

Fonte: CNN Brasil