No Liberdade de Opinião desta quarta-feira (19), Fernando Molica analisou o prazo estabelecido de 28 de janeiro para a Polícia Federal (PF) ouvir o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre vazamento de documentos sigilosos de um inquérito envolvendo um ataque hacker no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo fontes ouvidas pela CNN, o prazo foi estabelecido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a conduta de Bolsonaro no caso.

Para Molica, o objetivo principal da investigação da PF é pressionar o presidente da República, para que não haja a disseminação de informação falsas.

“O presidente é acusado de ter vazado informações falsas de um inquérito que tratava da invasão de um sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele pega essa informação e dá uma versão falsa, insinuando que esta invasão mostraria uma ameaça ao resultado de eleições. Tudo isso com objetivo em prol do voto impresso.

“O objetivo principal dessa investigação é botar um freio no presidente. É uma tentativa de pressionar o presidente, para que ele não continuar com essa informação falsa“, completou.

O comentarista da CNN também reforçou a segurança da urna eletrônica usada no processo eleitoral brasileiro. “As urnas são estanques, são fechadas, não são ligadas à internet. O sistema se encerra dentro da própria urna. Se houver falha no processo, ela é facilmente auditável.

O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Boris Casoy. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

Fonte: CNN Brasil