Reparos no sistema elétrico de Chernobyl, danificado depois de um ataque russo no dia 9 de março, estão em andamento. Agora, a usina nuclear depende de geradores a diesel externos para manter seus reatores em operação, de acordo com informações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Alexey Likhachev, diretor-geral da agência nuclear russa Rosatom, disse à AIEA que o combustível adicional chegou no dia 11 de março.

A Empresa Nacional de Geração de Energia Nuclear da Ucrânia (Energoatom) afirmou que 211 funcionários e guardas de Chernobyl “ainda não foram capazes de fazer um rodízio, e estão vivendo lá desde o dia anterior às forças russas assumirem o controle”.

“O diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, enfatizou a necessidade urgente de garantir que eles possam descansar e realizar o rodízio adequadamente, afirmando que este também é um elemento vital para uma operação de energia nuclear segura”, disse a AIEA em um comunicado.

Em relação à situação da Usina Nuclear de Zaporizhzhya, a Ucrânia afirmou que o local permanece sob controle russo e que Moscou está planejando tomar “controle total e permanente”. Além disso, ao menos 400 soldados russos estão “presentes em tempo integral” no local.

A Rússia afirmou que os especialistas estão presentes na fábrica de Zaporizhzhya, mas negou que “tomou o controle operacional” ou que tem planos para assumir a gestão permanente do local, de acordo com a AIEA.

As fontes de alimentação da usina permanecem inalteradas, apesar dos danos em duas de suas quatro linhas de energia.

A AIEA também afirmou que oito dos 15 reatores da Ucrânia permanecem em operação, “incluindo dois no NPP Zaporizhzhya, três em Rivne, um em Khmelnytskyy, e dois no sul da Ucrânia” e que “os níveis de radiação permanecem normais”.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil