Image caption Rosana da Silva exibe um pedido de emprego todos os dias na Vila Mariana, bairro da zona sul de São Paulo | Foto: Leandro Machado/BBC Brasil Todos os dias, a advogada Rosana da Silva, de 54 anos, senta-se em um banquinho de plástico em um cruzamento da zona sul de São Paulo e levanta uma placa de papelão com um anúncio: “Faxina. Sete horas. R$ 60.”

Há quem pare e olhe, curioso. Há quem tire fotos e publique nas redes sociais ou anote o número dela para um serviço futuro.
Mas a trajetória de Rosana é mais complexa do que o pedido público de emprego: ela era secretária, ralou para pagar a faculdade de Direito e formou-se advogada, mas entrou em uma derrocada que a levou às ruas e à faxina.

Como um fundador do MBL deu o ‘pontapé inicial’ para a carreira de Pabllo VittarComo selfie de amigas publicada no Facebook ajudou polícia a desvendar assassinato”Quando conto minha história às pessoas que me contratam, a frase que mais ouço é ‘não acredito'”, diz ela, sentada na esquina.

Fonte: BBC