Direito de imagemReutersImage caption ‘Existem grupos políticos infiltrados lá (entre os caminhoneiros), que estão interessados em criar problemas, desestabilizar o governo’, diz Meirelles Fora do governo Temer desde abril, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles acabou chamado na noite do último domingo pelo presidente Michel Temer para ajudar a formular um acordo que o movimento dos caminhoneiros aceitasse – após sete dias de greve, idas e vindas do Planalto e desabastecimento pelo país.

Meirelles defendeu que ceder integralmente aos pedidos dos grevistas traria menos prejuízos ao Brasil do que estender a paralisação. Sua argumentação venceu. A manobra custará R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos e, ainda assim, o movimento não arrefeceu nesta segunda. À BBC Brasil, Meirelles afirmou que o que mantém os caminhoneiros nas ruas agora é uma pauta política, para “desestabilizar o governo”.Pautas locais, intervenção militar e ‘Fora, Temer’ dão fôlego à greve de caminhoneirosPetrobras perde R$ 126 bi em valor de mercado desde início da greve dos caminhoneirosHá pelo menos dois meses, o ex-ministro disputava no MDB a primazia da candidatura presidencial. A confirmação de seu nome, feita por Michel Temer, veio na última terça-feira, dia em que a tensão com os caminhoneiros escalou.

Fonte: BBC