As fortes chuvas durante a madrugada deste domingo (30) provocaram pelo menos 21 mortes em São Paulo, segundo as informações do governo do estado.

Os óbitos foram registrados nas seguintes cidades:

  • Franco da Rocha: 5
  • Francisco Morato: 4
  • Embu das Artes: 3
  • Várzea Paulista: 5
  • Arujá: 1
  • Ribeirão Preto: 1
  • Jaú: 1
  • Itapevi: 1

Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (31), o secretário de desenvolvimento regional de São Paulo, Marco Vinholi, disse que, nas 72 horas do final de semana, alguns municípios ultrapassaram o volume de 300 mm de chuva – superior ao previsto em todo o mês de janeiro.

“De domingo (30) para segunda-feira (31), o número veio em média para 70 mm, então a chuva arrefeceu”, disse.

O secretário pontua que alguns municípios seguem motivo de preocupação, como Capivari, onde um rio teve uma forte cheia, além de Franco da Rocha e Francisco Morato, ao norte da capital, que chegaram a registrar mortes.

No entanto, ele pontua que a diminuição de chuva de domingo para segunda possibilitou melhora do cenário em alguns lugares, como Itapevi e Embu das Artes.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), liberou R$ 15 milhões para as 10 cidades “mais afetadas”.

Vinholi explicou que o critério para distribuição é o impacto das chuvas nos municípios. “Os municípios colocaram esses pleitos para o governador, e de início apoiamos esses 10 municípios mais impactados”, disse.

O secretário pontua que os impactos desastrosos da chuva que foram vistos são também um reflexo das mudanças climáticas.

“Falamos de 290 mm de chuva esperados para o mês, e em 72 horas choveram 300 mm em algumas cidades”, reafirmou.

“Alguns lugares que não eram impactados anteriormente são impactados agora. A gente vê uma série de situações como essa, e é impossível negar o impacto das mudanças climáticas”, declarou Vinholi.

Ele pontua que estão sendo feitas ações preventivas de enchentes, como a construção de piscinões na região do ABC paulista e no norte de São Paulo, além de treinamentos da Defesa Civil.

Fonte: CNN Brasil