A Coreia do Sul pediu nesta, segunda-feira (21), a “cooperação ativa” da China e da Rússia para impedir que a Coreia do Norte conduza novos testes de mísseis, horas antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o lançamento-teste de um míssil balísitco intercontinental da Coreia do Norte.

O enviado nuclear da Coreia do Sul, Kim Gunn, conversou com os embaixadores da China e da Rússia em Seul, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado, e pediu-lhes que ajudem a responsabilizar a Coreia do Norte por suas “provocações”.

A reunião do Conselho de Segurança foi agendada a pedido dos Estados Unidos depois que a Coreia do Norte lançou na semana passada um míssil capaz de atingir o continente americano.

“Kim pediu cooperação ativa da China e da Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança, e para que desempenhem papéis construtivos para impedir a Coreia do Norte de novas provocações e fazê-la voltar ao diálogo”, disse o ministério.

A Coreia do Norte realizou um número sem precedentes de lançamentos de mísseis balísticos este ano e Washington alertou por meses que poderia realizar um teste de bomba nuclear, o primeiro desde 2017, a qualquer momento.

O presidente dos EUA, Joe Biden, se encontrou com seu colega chinês, Xi Jinping, na semana passada e disse que Pequim tem a obrigação de tentar convencer a Coreia do Norte a não retomar os testes nucleares.

Um alto funcionário do governo dos EUA disse no início deste mês que Washington acredita que a China e a Rússia têm influência para persuadir a Coreia do Norte a não retomar os testes de bombas nucleares.

Fonte: CNN Brasil