A campanha nacional de multivacinação e de imunização contra a poliomielite termina nesta sexta-feira (30). A ação promovida pelo Ministério da Saúde teve como objetivo ampliar a cobertura vacinal contra a doença que pode provocar a paralisia infantil e atualizar o calendário vacinal de crianças e de adolescentes.
Além da vacina contra a pólio, são oferecidos mais de 15 imunizantes para populações infanto-juvenis. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 40 mil pontos de vacinação do país.
A campanha, que terminaria no dia 9 de setembro, foi prorrogada para aumentar as coberturas vacinais e a adesão da população à vacinação. O aumento da cobertura vacinal tem como objetivo ampliar a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e de hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos.
Em evento realizado pela pasta em Brasília no domingo (25), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a vacinação contribui para evitar a reintrodução da poliomielite no país. “Nós trabalhamos para trazer políticas públicas do interesse da sociedade brasileira. Agora nós temos um grande desafio: não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil”, disse o ministro.
A meta da pasta é de alcançar o índice de cobertura de 95% para o público-alvo de mais de 14,3 milhões de crianças menores de cinco anos de idade. De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças menores de 1 ano deverão ser imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário. As crianças de 1 a 4 anos deverão tomar uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.
Riscos da poliomielite
A poliomielite é uma doença contagiosa causada por vírus que pode infectar crianças e adultos. Nos casos graves, pode levar à paralisia nas pernas.
O Ministério da Saúde alerta que a vacinação é a única forma de prevenção e que todas as crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas.
A cobertura vacinal da pólio apresenta resultados abaixo da meta de 95% desde 2016, o que segundo especialistas pode levar à reintrodução do vírus no país.
Vacinação de adolescentes
Na campanha multivacinação, os postos de saúde disponibilizam as seguintes vacinas para crianças e adolescentes: hepatites A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (papilomavírus humano).
Os adolescentes poderão receber as vacinas HPV, dT (dupla adulto), febre amarela, tríplice viral, hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).
O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Fonte: CNN Brasil