O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, tuitou neste domingo (15) que se encontrou com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, na Alemanha, e que “mais armas e outras ajudas estão a caminho da Ucrânia”.

“Concordamos em trabalhar juntos para garantir que as exportações de alimentos ucranianos cheguem aos consumidores na África e na Ásia. Grato ao secretário Blinken e aos EUA por sua liderança e apoio inabalável”, dizia o tweet de Kuleba.

Kuleba e Blinken se encontraram na capital alemã, Berlim, onde os ministros das Relações Exteriores da Otan estão realizando uma reunião informal no fim de semana. A Finlândia oficializou a intenção de entrar na Otan neste domingo, e é fortemente esperado que a Suécia seguirá o movimento.

Finlândia e Suécia na Otan?

A decisão finlandesa foi anunciada em uma coletiva de imprensa conjunta neste domingo com o presidente Sauli Niinistö e a primeira-ministra Sanna Marin — que disse que a medida deve ser ratificada pelo parlamento do país antes de prosseguir.

“Esperamos que o parlamento confirme a decisão de solicitar a adesão à Otan”, disse Marin em Helsinque. “Durante os próximos dias. Será baseado em um mandato forte, com o Presidente da República. Temos mantido contato próximo com os governos dos Estados membros da Otan e com a própria Otan.”

A medida levaria a aliança militar liderada pelos Estados Unidos até a fronteira de 1,3 mil quilômetros da Finlândia com a Rússia, mas pode levar meses para ser finalizada, já que as legislaturas de todos os 30 membros atuais devem aprovar novos candidatos.

O movimento também corre o risco de provocar a ira da Rússia, cujo presidente Vladimir Putin disse a seu colega finlandês Sauli Niinistö no sábado que abandonar a neutralidade militar e ingressar no bloco seria um “erro”, segundo um comunicado do Kremlin. No sábado, a Rússia cortou o fornecimento de eletricidade ao país nórdico após problemas no recebimento de pagamentos.

Ataques no leste, recuo no norte

Neste domingo, autoridades ucranianas relataram ataques com mísseis e bombardeios em várias regiões, enquanto as forças russas concentram seus esforços nas linhas de frente em Luhansk — mas eles reivindicam mais sucessos na região de Kharkiv. Além disso, um ataque de míssil raro foi relatado na região ocidental de Lviv.

Serhiy Hayday, chefe da administração militar regional de Luhansk, disse que “os russos estão reunindo equipamentos e mão de obra mais perto de Severodonetsk e se preparando para atacá-la”.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

versão original

Fonte: CNN Brasil