Acompanhada de vídeo filmado em São Paulo e em Brumadinho, com direção de Rafael Almeida e Cristiano Garcia, a canção retrata os tempos atuais e a relação das pessoas com a tecnologia e a informação, numa reflexão sobre a falta de empatia e solidariedade em contraste com um desejo forte de retomada da esperança.
A composição tem no refrão versos como “Se a vida é um sopro eu abro as janelas/ Se o mar é de lama eu iço as minhas velas/ E busco a luz no fim da escuridão”, aborda tragédias recentes e relata uma cena de indiferença perante uma pessoa prestes a suicidar-se. Relembra o ataque à escola de Suzano e a lama de Brumadinho e é, segundo Gabriel, uma homenagem aos professores e aos bombeiros.
“Eles mostram que todas as vidas são iguais, todos nós somos importantes e o respeito e o amor à vida deveriam ser superiores a todos os outros pensamentos e valores”, diz.
O vídeo conta com cenas de Gabriel na cidade de São Paulo, em meio à desastres ambientais e o cotidiano nas periferias da capital. As imagens de Brumadinho são do documentarista João Paulo Krajewiski.
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Fonte: Gazeta News