14/01/201802h00Ao concluir seu giro pelo , terá visitado desde o início de seu papado, em 2013. Ainda assim, não marcou data para ir a seu país natal, a Argentina.
A razão principal, segundo o pontífice, é evitar o uso político de sua imagem num país tão polarizado e no qual ele sempre se posicionou com mais simpatia pelo lado peronista —chegou a apoiar, na reta final, a campanha de Daniel Scioli, derrotado por em 2015.
Do atual presidente, Francisco guarda distância. Já o recebeu duas vezes em Roma, mas ambas foram sessões curtas. Embora amigável, o papa não sorriu e chegou a se esquivar de um abraço do presidente.
Por outro lado, Francisco mantém constante diálogo com os padres que atuam em comunidades pobres, os chamados “curas villeros” (padres de favela), grupo em que ele próprio atuou e que é uma linha da Igreja local também vinculada ao peronismo. Tem representantes em quase todas as favelas importantes de Buenos Aires e de outras cidades grandes.
Em novembro, como tem feito com frequência, o papa recebeu uma comitiva de líderes comunitários da Villa 31, favela no centro da capital argentina onde atuou quando vivia na cidade.

Fonte: Folha de S.Paulo