17/01/201812h29O papa Francisco dedicou nesta quarta-feira (17) a missa no aeródromo de Maquehue de Temuco (sul), que serviu de local de detenção e violações dos direitos humanos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), às .
“Essa celebração a oferecemos a todos os que sofreram e morreram e a todos que carregam todos os dias nos ombros o peso de tantas injustiças”, disse o pontífice em sua homilia da “Missa pela integração dos povos”.
Logo depois, Francisco pediu um momento de silêncio por tanta “dor e tanta injustiça”.
Vinte e sete anos , seu legado ainda perdura em vários setores da sociedade chilena. Mais de 3.200 pessoas foram vítimas do regime de Pinochet, entre mortos e desaparecidos.
Francisco também atacou nesta terça o recurso à violência na luta pelo reconhecimento dos povo, numa região, Araucanía, em plena tensão devido ao .
“É essencial reconhecer que uma cultura de reconhecimento mútuo não pode ser construída com base na violência e destruição que acaba por levar vidas humanas”, disse o pontífice antes de acrescentar que “você não pode pedir reconhecimento aniquilando o outro, porque isso só desperta mais violência e divisão”.

Fonte: Folha de S.Paulo