15/01/201802h00O bom desempenho do mercado tem levado a reboque um produto que pode servir de porta de entrada para quem quer investir em renda variável, mas com um risco diluído: os ETFs (fundos que replicam índices acionários e com cota negociada em Bolsa).
No mundo, a BlackRock, uma das maiores gestoras globais, viu em 2017 sua unidade de ETFs ter o maior crescimento da história, com US$ 246 bilhões em novos investimentos. O setor global de ETFs superou a marca de US$ 4,5 trilhões em ativos sob gestão.
No Brasil, o número de investidores que compram cotas desses fundos cresceu 28,7% em um ano, para 33.736. Mas as pessoas físicas ainda são minoria: respondem por apenas 5,92% do total –cerca de 2.000 pessoas. A Bolsa tinha quase 620 mil contabilizadas até dezembro.
A expectativa, porém, é que a retomada da Bolsa e o cenário de queda de juros modifiquem esse cenário. “Há um movimento de pessoas que querem sair da alocação mais concentrada em renda fixa e buscar ativos com relação risco-retorno melhor”, diz Rodrigo Araújo, diretor da BlackRock no Brasil.FolhapressOs ETFs seguem um índice de Bolsa ou setor.

Fonte: Folha de S.Paulo