15/01/201802h00As palavras de ordem “trabalho, liberdade e dignidade”, usadas na Revolução de Jasmim de 2011, voltaram ao protagonismo em que há uma semana ocupam as ruas de mais de 20 cidades da .
O país, reconhecido como da e considerado exemplo de transição democrática, comemorou neste domingo (14) com milhares nas ruas o sétimo aniversário da revolta que o ditador .
Naquele momento, a Tunísia inaugurou uma transição política que buscava, além de instaurar um novo sistema democrático, combater a corrupção do regime anterior e a falta de emprego, assim como conquistar a liberdade de expressão e o respeito aos direitos humanos.
Ante a falta de avanço nesses objetivos e o insustentável aumento do custo de vida, com inflação que supera 6% ao mês, o recém-criado movimento social Fech Nestannew (Pelo que esperamos?, em português) liderou uma mobilização contra a Lei de Finanças de 2018.
Elaborada pelo governo do premiê Youssef Chahed, a legislação pretende implantar a austeridade no gasto público e aumentar impostos para cumprir as condições do empréstimo de R$ 9,38 bilhões concedido em 2016 pelo Fundo Monetário Internacional.FolhapressAs autoridades responderam os protestos, que descrevem como vandalismo, com uma forte repressão.

Fonte: Folha de S.Paulo