14/01/201816h29A perspectiva de um acordo entre o partido Republicano e o Democrata para proteger jovens imigrantes de deportação e evitar a paralisação do governo dos EUA se enfraqueceu no domingo, em meio à troca de acusações entre congressistas. O presidente Donald Trump disse em rede social que a esperança de um acordo estava “provavelmente morta”.
Negociadores passaram a semana tentando uma solução que daria proteção a imigrantes trazidos ilegalmente aos EUA quando crianças, conhecidos como “dreamers”, inclusive os cerca de 800 mil que têm permissão para trabalhar no país devido ao Daca (Programa de Ação Retardada para Chegadas de Crianças, na sigla em inglês), criado no governo de Barack Obama.
Congressistas e governo chegaram a um acordo preliminar na quinta-feira (11), mas ele começou a ruir depois de uma reunião entre senadores e Trump na Casa Branca, na qual o presidente teria, segundo várias pessoas que estavam no local, perguntado por que os EUA deveriam aceitar imigrantes de “países de merda” como Haiti, El Salvador e nações africanas em vez de aceitar imigrantes de países europeus como a Noruega.
Dois senadores republicanos que estavam na reunião, Tom Cotton e David Perdue, que haviam dito anteriormente que não se lembravam das palavras usadas por Trump, disseram neste domingo (14) que o presidente não havia usado o palavrão.

Fonte: Folha de S.Paulo

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