Autoridades do Sri Lanka reduziram de 359 para 253 o número de mortos nos atentados do domingo de Páscoa, após uma revisão divulgada pelo governo nesta sexta-feira (26).

Além disso, o governo anunciou a demissão do chefe da polícia e comunicou que o suposto idealizador dos ataques, o extremista cingalês Mohamed Zahran Hashim, morreu na explosão em um dos hotéis de luxo.

As pessoas reagem durante um enterro em massa de vítimas, dois dias depois de uma série de ataques suicidas em igrejas e hotéis de luxo em toda a ilha no domingo de Páscoa, em Colombo, Sri Lanka, 23 de abril de 2019. REUTERS / Dinuka Liyanawatte

Mulheres choram no enterro das vítimas dos atentados no Sri Lanka    (REUTERS/Dinuka Liyanawatte / Direitos reservados)

O Ministério de Saúde do Sri Lanka comunicou a retificação da contagem de mortos e afirmou que o estado dos corpos tornou difícil oferecer uma estimativa inicial precisa e que alguns cadáveres foram contabilizados duas vezes por estarem desmembrados.

A maioria das vítimas era do Sri Lanka e membros da minoria cristã do país.

Ao menos 38 estrangeiros também foram mortos, incluindo dez indianos, oito britânicos, quatro americanos, um cidadão português e três dos quatro filhos do bilionário dinamarquês Anders Holch Povlsen.

O número de feridos foi mantido. Cerca de 500 pessoas sofreram ferimentos na série de explosões em três templos católicos e hotéis de luxo no domingo.

Segundo as autoridades, os ataques foram executados por nove terroristas, entre eles uma mulher, a maioria de família rica e com alto nível educacional.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

Fonte: Agência Brasil