O Grupo de Lima, formado pelo Brasil e mais 13 países, condenou hoje (13) a detenção, por alguns minutos, do presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Juan Guaidó. Líder da oposição ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, Guaidó convocou novas eleições e disse considerar ilegítimo o segundo mandato presidencial.

Em nota conjunta, 13 dos 14 integrantes do Grupo de Lima rechaçaram a detenção de Guaidó. Apenas o México não assinou a declaração.

Juan Guaidó

Oposicionista foi detido por alguns minutos ao ir para evento – Juan Guaidó/Redes Sociais/Direitos Reservados

“Condenam [os países do Grupo de Lima] a detenção arbitrária do Presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, deputado Juan Guaidó, por parte do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (Sebin), na manhã de hoje”, diz o texto oficial.

A nota oficial alerta sobre qualquer ameaça física a integrantes do parlamento venezuelano.

“[Os integrantes do Grupo de Lima] expressam seu mais forte rechaço a qualquer ação que afete a integridade física dos membros da Assembleia Nacional da Venezuela, suas famílias e colaboradores, e a qualquer pressão ou coerção que impeçam o exercício pleno e normal de suas competências como órgão constitucional e legitimamente eleito na Venezuela”, acrescentou o texto.

A nota é assinada pelos governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

Fonte: Agência Brasil