Brasileiros deportados chegam a Confins (MG). Imagem: G1.

Mais um grupo de brasileiros foi deportado dos Estados Unidos. Desta vez, um avião fretado pelo governo americano com brasileiros a bordo saiu do Texas e aterrissou no Aeroporto de Confins, na Grande Belo Horizonte (MG), no final da noite de sexta-feira, 7.

Segundo o Itamaraty, 130 brasileiros estavam no voo, a maior parte de Minas Gerais. No entanto, dentre eles, há também brasileiros de diferentes estados, como Rondônia e Goiás.

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Com as mudanças recentes na política imigratória entre os dois países – uma das quais sendo o aval do Brasil para mais voos do tipo – este é o terceiro voo de deportados autorizado pelo governo brasileiro.

Outra mudança é que os voos fretados eliminam a necessidade de um documento para desembarque dos deportados no Brasil. Antes, como o governo brasileiro não autorizava o embarque de brasileiro sem documento ou passaporte válido, isso impedia o governo norte-americano de embarcar os deportados sem que eles se dispusessem a pedir um passaporte.

Em outubro de 2019 chegou a Belo Horizonte um primeiro voo, com cerca de 70 pessoas. Foi a retomada de uma medida que não era aceita pelo Brasil desde 2006, quando o último voo com deportados chegou também a Minas Gerais. No mês passado, houve um segundo com cerca de 50 pessoas – parte delas relatou ter viajado algemada.

No último dia 29 de janeiro, o Departamento de Segurança Interna anunciou que começaria, alternativamente, a encaminhar ao México famílias de brasileiros que entraram ilegalmente nos Estados Unidos e foram detidas, para que aguardem no país latino, em região de fronteira, o julgamento de seus recursos pela Justiça americana.

Em pronunciamento, o porta-voz do departamento, o secretário adjunto Ken Cuccinelli, sugeriu que o Brasil deve operar – e custear – voos próprios para repatriar os cidadãos de nacionalidade brasileira, além de agir mais “agressivamente” para conter a imigração, como parte das iniciativas para ser considerado um “bom parceiro”.

Os voos fretados são pagos pelo governo americano, mas eles precisam ser autorizados pelo governo brasileiro.

Segundo uma das fontes, em meio a negociações comerciais, o governo Trump aumentou a pressão pelas deportações e o Brasil autorizou a volta de cidadãos em casos específicos. Com informações do G1.

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Fonte: Gazeta News