Anitta submeteu-se, recentemente, a uma cirurgia devido à endometriose. Após os shows da sua ‘tour’ pela Europa, a cantora de 29 anos foi internada e passou por uma laparoscopia. Mas o que distingue esta técnica cirúrgica? 

“A laparoscopia é uma técnica cirúrgica mais moderna, menos invasiva, e que utiliza pequenas incisões (com cerca de cinco milímetros) para realizar uma grande variedade de procedimentos cirúrgicos. Utiliza para esse fim um laparoscópio, que é uma câmera de alta resolução ligada a um cabo de fibra ótica, que permite ao cirurgião visualizar numa tela os diferentes órgãos, por exemplo no abdômen”, explica a rede de saúde CUF. Torna-se, assim, possível tratar a área afetada de “uma forma pouco invasiva e cômoda, tanto para o cirurgião como para o paciente, sem necessidade de fazer grandes incisões”.

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Esta técnica cirúrgica pode ser “particularmente útil” para detectar tumores ou outras doenças em determinadas áreas do corpo, como o abdômen ou a pélvis, ou ainda remover ou reparar órgãos do sistema reprodutor feminino, como útero, trompas de Falópio ou quistos do ovário. Segundo a CUF, “a laparoscopia oferece várias vantagens face às técnicas cirúrgicas convencionais”, pois permite operar através de incisões menores, o risco de risco de hemorragia e infecções é menor e permite uma recuperação mais rápida.

Todavia, existem vários casos em que a cirurgia convencional pode ser uma melhor opção. A ação potencialmente mais limitada, a perda de sensação tátil e o uso restrito são “algumas das limitações da laparoscopia face aos métodos convencionais”.