• Além dos funcionários federais, quase 80% dos americanos vivem de salário a salário

A paralisação parcial do governo, que começou em 22 de dezembro, continuava em um impasse até o fechamento desta edição, dia 9 de janeiro. O presidente Donald Trump disse na sexta-feira (4) que continuaria por “meses ou até anos” até receber os US $ 5 bilhões solicitados para construir um muro de fronteira.

A paralisação deixou aproximadamente 800 mil trabalhadores federais no limbo financeiro. Cerca de 420 mil funcionários “essenciais” estão trabalhando sem remuneração, enquanto outros 380 mil receberam ordens para ficar em casa, de acordo com Paul Light, professor de serviço público da Universidade de Nova York.

Em alguns casos, as folgas forçaram os funcionários do governo a usar suas poupanças, a depender de cartões de crédito ou fundos de crowdsourcing.

Além dos funcionários federais, quase 80% dos trabalhadores americanos (78%) dizem que estão vivendo de salário a salário, de acordo com um relatório de 2017 pelo site de emprego CareerBuilder. As mulheres são particularmente vulneráveis: 81% delas relatam viveram de salário a salário, comparado a 75% dos homens.

Empregados federais não devem ver um alívio muito em breve. A paralisação está perto de bater o recorde de 21 dias da administração Clinton, entre 1995 e 96. E enquanto empregados devem receber uma compensação pelos salários atrasados em algum momento, aproximadamente 4,1 milhões de contratados que também são afetados não serão compensados.
Muitos desses contratados são forçados a pedir seguro desemprego ou buscar outros trabalhos. Com informações da CNBC.

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Fonte: Gazeta News