Imigrantes que pretendem dar entrada em certos benefícios imigratórios como – cidadania, asilo e mudança de status por meio de casamento com cidadão americano – podem ter que apresentar informações sobre suas mídias sociais. As informações foram publicadas pelo Departamento de Homeland Security (DHS) em formato de proposta a ser avaliada por outros órgãos do governo e pelo público em geral. Leia a proposta aqui.

O objetivo, segundo o DHS, seria “proteger a nação de
terroristas estrangeiros e prevenir que eles entrem nos Estados unidos”.  “Para o DHS, esses dados serão acrescentados
aos pedidos de determinados benefícios migratórios ou formulários de viagem
onde tais informações não eram anteriormente coletadas”, acrescentou.

Atribuindo a mudança à Ordem Executiva 13780 do Presidente
Donald Trump, que visa aumentar a segurança dos EUA ao aumentar a rigorosidade
na vistoria dos dados de estrangeiros que queiram entrar no país, o DHS
informou que aceitará comentários do público em geral até 4 de novembro. Caso
seja aprovada, o DHS acrescentará perguntas sobre atividades nas redes sociais
em muitos relatórios utilizados pelo Departamento de Cidadania & Serviços
Migratórios (USCIS) e o Departamento de Alfândega & Proteção das Fronteiras
(CBP).

As mudanças propostas são similares ao plano do Departamento
de Estado de perguntar aos estrangeiros que aplicarem para vistos de visitante
sobre as contas utilizadas nas redes sociais nos últimos cinco anos, numa
tentativa de endurecer o processo de vistoria.

As 19 redes sociais que geram interesse ao USCIS e CBP
incluem o Facebook, Twitter, Instagram, Flickr, LinkedIn, YouTube, Reddit,
Tumbler e Pinterest.

“As plataformas selecionadas representam aquelas que estão
entre as mais populares na base global”, frisou o comunicado do DHS.

As autoridades do DHS já utilizam algumas informações públicas
disponíveis nas redes sociais para determinar a “elegibilidade” dos
solicitantes para um benefício migratório, mas até agora o órgão não perguntado
diretamente sobre informações relacionadas as redes sociais nos processos de
aplicação. (Com informações do Miami Herald).

Fonte: AcheiUSA