Copa do CatarAo mesmo tempo em que prepara ajustes finais da convocação para a Copa América, a ser divulgada no dia 17 de maio, a comissão técnica da seleção brasileira atenta para o objetivo maior do ciclo. Um mapeamento de jogadores é o passo inicial da construção de um grupo para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Tite e seus auxiliares, cada um tem uma folha com 43 jogadores – esse número é flexível – monitorados atualmente. Ao lado, suas idades e, com base nelas, as perspectivas visando prazos curto (Copa América de 2019), médio (Copa América de 2020 e eliminatórias) e longo (Copa do Mundo de 2022).

O projeto capitaneado pelo coordenador Edu Gaspar quer terminar 2021 com pelo menos 18 atletas consolidados no grupo para evitar uma busca de última hora para preencher muitas vagas, mas com espaço para grandes jogadores que possam surgir.
Não quero esperar para pensar nisso em 2021. Começamos agora, de acordo com esse levantamento. Quero entender o que poderei ter em 2022, e para que seja um bom ano, queremos ter um grupo praticamente definido em 2021. Não sei se vamos conseguir, mas estamos fazendo estudos para construir essa situação – afirmou Edu.

Dos remanescentes do último Mundial, o Brasil tem Alisson (terá 30 anos na Copa-22), Ederson (29), Marquinhos (28), Casemiro (30), Coutinho (30), Firmino (31), Gabriel Jesus (25) e Neymar (30) numa projeção de longo prazo. Depois da Copa, Tite tem agregado a esse grupo jovens de potencial animador, como Arthur (26), Richarlison (25), Paquetá (25) e Militão (24) – entre parênteses, sempre as idades de cada um no momento da próxima Copa.

Edu deixa claro que não se trata de forçar a aposentadoria de ninguém, mas sim de estabelecer critérios racionais para impedir um envelhecimento da equipe e incorporar novos jogadores ao processo, principalmente em algumas posições mais carentes.
As laterais concentram as maiores preocupações do momento. Desde o início do trabalho, Tite conta praticamente com três opções para cada lado: Daniel Alves (terá 39 na Copa-22), Danilo (31) e Fagner (33) na direita; Filipe Luís (37), Alex Sandro (31) e Marcelo (34) na esquerda.

A partir do segundo semestre, passada a Copa América, prioridade absoluta do momento, a comissão técnica vai intensificar a busca por novos laterais, sem necessariamente abrir mão dos veteranos. Um já enche os olhos do segundo andar da CBF: Renan Lodi, hoje com 21 anos (terá 24 no Catar), que atua pela esquerda do Athletico-PR.
Fonte:www.globoesporte.com – Alexandre Lozetti

O post Copa do Catar: Tite e comissão monitoram jogadores para tentar rejuvenescer o grupo apareceu primeiro em .

Fonte: Gazeta News