Foto15 Claudia Hoerig Cláudia teria matado o marido americano após contar gravidezCláudia alegou que o marido, Major da Força Aérea Karl Hoerig, ficou chateado porque ela disse-lhe que estava grávida

Os agentes relataram que Cláudia Hoerig confessou espontaneamente o que aconteceu no dia do crime durante o voo do Brasil aos EUA

Um ano atrás, na quinta-feira, dia 4 de seu julgamento, Claudia Hoerig foi transferida para a custódia dos Estados Unidos no Brasil e levada de avião para Ohio. No tribunal, na tarde de quinta-feira (17), alguns dos depoimentos se centraram na conversa que a brasileira teve com os agentes que a transportava durante o voo.

O tribunal em Warren (OH) continuou chamando testemunhas no caso. Mais 3 pessoas testemunharam na manhã de quinta-feira (17), totalizando 8, até agora. O agente especial do FBI, Anthony Sano, e o Vice Marechal Bill Boldin informaram aos jurados sobre conversas que eles e o réu tiveram no avião.

Sano relatou que Cláudia comentou diversas vezes sobre o que aconteceu. Aproximadamente, 6 horas depois, a brasileira fez uma declaração para ele no avião.

“Ela fez o comentário, ‘Tony, deixe-me dizer, uma esposa não mata o marido sem ter uma boa razão”, disse ele. “Então ela nos contou, sem que nós pedíssemos, uma história”.

Os promotores também apresentaram a entrevista gravada com o Sargento Mike Yannucci após a chegada dela ao escritório do xerife. O vídeo da história dela tem mais de duas horas e meia de duração. É nessa gravação que Hoerig diz que, seu então marido, Major da Força Aérea Karl Hoerig, ficou chateado porque ela disse que estava grávida.

Ela então teria dito aos investigadores que disse a ele que iria se matar e, então, ele respondeu que ela fizesse isso no porão para que não respingasse sangue nas pinturas dele.

“Bem, o que aconteceu depois? Eu fiquei muito brava e atirei nele. Se ele não tivesse dito isso, ele estaria vivo e eu estaria morta”, disse Hoerig na entrevista.

Na manhã de quinta-feira, alguns veteranos da Legião Americana mostraram seu apoio do lado de fora do tribunal por Karl.

“Estamos aqui em apoio ao nosso camarada caído”, disse Chuck Sayers, comandante do Howland American Legion Post 700.

Vários veteranos estavam segurando cartazes apoiando Karl, alguns deles comentando que a vítima travava a última batalha dela dentro de um tribunal. “Agora, ele não tem voz. Queremos ter certeza de que a voz dele… queremos ter certeza de que há justiça e que a justiça seja feita”, disse Sayers.

Na quarta-feira (16), a promotoria e a defesa deram suas declarações iniciais. O júri também visitou a cena do crime, uma casa em Newton Falls, onde Karl foi encontrado morto a tiros há quase 12 anos.

Fonte: Brazilian Voice