O pix foi implemetado no Brasil em novembro de 2020 Reprodução/Pixabay

© Fornecido por IstoÉ O pix foi implemetado no Brasil em novembro de 2020 Reprodução/Pixabay

Com a chegada do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o estado de São Paulo vê um constante aumento na média de sequestros-relâmpago, com quase 100 crimes do tipo por mês ao longo do último ano. As informações são do portal R7.

A publicação analisou dados da Lei de Acesso à Informação, com boletins de ocorrência registrados na Secretaria de Segurança Pública ao longo de 2021 e 2021, após a introdução da plataforma de pagamentos.

Antes da chegada do Pix, segundo o R7, a média de sequestros-relâmpago era de 66 por mês, mas o crime teve o aumento nos 10 primeiros meses de 2021. Segundo especilistas, a forma de pagamento é a causadora do aumento.

“Antigamente se fazia o sequestro-relâmpago levando o sujeito até os caixas eletrônicos. Hoje em dia você não precisa levar no caixa eletrônico, basta você colocar num cativeiro, enquanto usa o celular. O celular virou o caixa eletrônico”, comentou Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas [FGV].

“Estamos começando a ter uma ‘pandemia’ de sequestro-relâmpago em São Paulo que assusta muito porque as pessoas estão se sentindo muito inseguras. O telefone celular e o Pix, que eram coisas para facilitar nossa vida, acabam nos tornando reféns”, completou.

Outro motivo que faz especialistas acreditarem na chegada do Pix como causador do aumento dos sequetos, foi o crescimento de relatos de pessoas ameaçadas para passarem senhas do celular e do aplicativo do banco.

Ainda de acordo com o R7, o distrito do Rio Pequeno, na zona oeste de SP, é o líder no quesito sequestros-relâmpago entre 2020 e 2021.

Fonte: MSN