Foto20 Antonio Lucas Brasileiro é acusado de matar ex namorada a facadas em MA
Antônio Lucas, de 40 anos, é acusado de ter matado a facadas Cleonice Alves da Silva, em Worcester (MA) (Foto: Facebook)
Foto20 Cleonice Alves da Silva Brasileiro é acusado de matar ex namorada a facadas em MA
Cleonice Alves da Silva, de 41 anos, foi assassinada a facadas na noite de sexta-feira (31) (Foto: Facebook)

Antônio Lucas é suspeito de ter assassinado Cleonice Alves da Silva na casa onde eles viviam em Worcester (MA)

Na noite de sexta-feira (31), Cleonice Alves da Silva, de 41 anos, natural de Açucena (MG), foi morta a facadas pelo ex-namorado, Antônia Lucas, de 40 anos, em Worcester (MA), informou a polícia. As informações são do jornal Telegram e do canal de TV local WCVB Boston.

A vítima foi descrita pelos amigos como uma pessoa dócil, mãe de 2 filhos e que vivia nos EUA há aproximadamente 10 anos. Ela administrava uma companhia de limpeza de casas. Conforme informações que circulam nas redes sociais, apesar dos dois estarem separados, eles viviam na mesma casa, a qual teria sido comprada em conjunto. Os dois tiveram um relacionamento, mas, após o término, eles decidiram ficar na mesma residência até vendê-la, pois ambos eram os donos. Cléo, como era conhecida, se envolveu em outro relacionamento, o qual terminou recentemente. Durante o tempo em que ela estava junto com esta pessoa, “Neguinho”, como é conhecido”, foi morar em outra casa, mas com o fim do romance, ele retornou.

“O que aconteceu com ela não está certo e ela não merecia uma coisa dessas”, disse um amigo ao Telegram.

A polícia detalhou que Lucas esfaqueou Cleonice na residência onde ambos moravam, na County St., na noite de sexta-feira. Os agentes chegaram ao local do crime às 9:10 da noite. Os oficiais prenderam o suspeito quando ele tentava sair do imóvel. Ao entrarem na casa, eles encontraram a brasileira esfaqueada. A vítima foi constatada morta no local do crime. Lucas, que já a namorou, foi acusado de homicídio, informaram as autoridades.

O assassinato brutal de Cleonice chocou os amigos e a notícia circulou no Facebook. Eles detalharam que, antes de formar sua própria companhia de limpeza de casas, ela trabalhou algum tempo na Golden Pizza, na Grafton St., em Worcester. Os ex-colegas de trabalho dela na pizzaria lembraram-se dela com carinho.

“Ela era uma pessoa amigável e tinha um grande coração”, postou Melissa Carey no Facebook. “Eu entrava no Golden Pizza na Grafton Street, onde trabalhamos juntas, e ela estava esperando com um sorriso largo e os braços abertos prontos para um abraço. Ela sempre falava sobre os filhos dela e o quanto eles eram importantes”.

“Nós costumávamos trabalhar até às 2 horas da madrugada e era o sorriso dela que me motivava até às 2:00 am. Ela sempre tinha o telefone celular nas mãos e tirava fotografias dos colegas de trabalho, as quais eu prezo depois da morte trágica dela ontem a noite”, acrescentou. “Ninguém merece o que aconteceu com ela de jeito nenhum. Eu espero que a justiça seja feita e que o suspeito permaneça atrás das grades!”

Outra amiga, Madison, disse que estava em contato com a família da vítima no Brasil, tentando, apesar da barreira do idioma, informa-los da situação. Ela detalhou que Cleonice tem 2 filhos, um deles, de 18 anos, nos EUA, e outro no Brasil. A amiga detalhou que Alves era muito dedicada à igreja evangélica que frequentava.

“O que aconteceu com ela não está certo e ela não merecia algo assim”, postou Madison no Facebook. “Ela era a pessoa mais gentil, trabalhadora e genuína que você poderia conhecer”.

Vizinhos na County Street, um pedaço de rua de terra na Grafton Street, disseram no sábado (1) que não se recordam de nada parecido ter acontecido na vizinhança tranquila.

Adam McCauley estava cortando madeira no quintal dele do outro lado da rua. “Eu sempre digo às pessoas que moro numa rua de terra”, disse ele. “A pior coisa que aconteceu nessa vizinhança foi uma caminhonete cor de laranja que circulou rápido demais pela manhã”.

McCauley relatou que chegou à casa dele às 9:15 da noite e encontrou paramédicos e viaturas de polícia na rua. “Um a um os policiais ficaram em nosso jardim”, detalhou.

Os comentários que circularam eram de que uma discussão na noite de sexta-feira terminou em violência. Adam soube que o casal já manteve um relacionamento, mas que haviam separado, apesar de compartilharem a mesma casa. Ele disse que o máximo que conversava com os brasileiros era “olá”. “Eles eram tranquilos. Nunca houve qualquer tipo de brigas, perturbações ou polícia”, disse ele.

Anne Robertson, que também mora na rua, concordou. “Esta é uma vizinhança tranquila, por isso, o que aconteceu na noite passada foi chocante”, relatou.

Fonte: Brazilian Voice