Foto20 Guilherme Oliveira Brasileiro dá carona a menor e acaba acusado de tentativa de estupro
O incidente ocorreu em 23 de dezembro de 2017 e 4 dias depois Guilherme Oliveira, de 19 anos, foi preso sob a acusação de estupro, violência física e “assalto” (Fotos: Facebook)

O valadarense Guilherme Oliveira, de 19 anos, foi acusado de ter atacado sexualmente uma menor de idade, em Martha’s Vineyard (MA)

Há aproximadamente 3 anos, Guilherme Oliveira, de 19 anos, natural de Governador Valadares (MG), morador em Oak Bluffs (MA), fugiu da violência doméstica perpetrada pelo pai e imigrou clandestinamente, através do México, aos EUA. Detido por patrulheiros, ele compareceu a todas as audiências agendadas no tribunal. As informações são do jornalista e blogger Jehozadak Pereira (MundoYes.com).

O jovem trabalhou duro, pagou a dívida com o “coiote” (traficante de pessoas), ajudou financeiramente a mãe e, após economizar, comprou um Camaro de cor preta, o qual dirigia sem carteira pelas vias de Martha’s Vineyard (MA). Em 2017, ele baixou o aplicativo Tinder em busca de uma namorada. Certo dia, ele recebeu um “match” (combina) de um indivíduo que se identificou como homossexual, o qual Oliveira não se interessou.

Em circunstâncias não detalhadas, em dezembro de 2017, Guilherme entrou numa padaria ou bar para tomar um café quando viu uma mensagem escrita num pedaço de papel com o número de um telefone, pedindo-lhe que ele entrasse em contato. Ele teria telefonado e quem atendeu do outro lado teria sido o tal homossexual. Na ocasião, o indivíduo teria pedido que ele desse uma carona à uma amiga e a levasse até à casa dele. Mesmo sem conhecer a menina, menor de idade, o brasileiro acatou o pedido.

Segunda a mãe de um amigo de Guilherme, que não quis se identificar, durante o trajeto, a menor teria perguntado a Oliveira se ele não queria fazer sexo com ela e tentou beijá-lo, fazendo com que ele se esquivasse. O incidente ocorreu em 23 de dezembro de 2017 e 4 dias depois o valadarense foi preso sob a acusação de estupro, violência física e “assalto”, ou seja, agressão física seguida de ameaça. Na ocasião, um promotor público foi escolhido para defender o brasileiro, entretanto, as roupas que o réu trajava no dia do incidente não foram recolhidas para exames de DNA e nem a suposta vítima foi submetida ao exame de “corpo de delito”. Após 4 meses detido, ele foi liberado e obrigado a portar um bracelete localizador GPS. Ele compareceu à todas as audiências e cumpriu todas as determinações judiciais.

Ao longo de todo o tempo, a menor insistiu que havia sido atacada sexualmente por Guilherme, entretanto, há poucos meses, ela voltou atrás e retirou a queixa de estupro, mas mantendo a de agressão física. Em decorrência disso, o caso não foi encerrado.

A mãe de outro amigo do réu relatou que a suposta vítima é membro de uma família desajustada e consumidora de drogas na região da ilha de Martha’s Vineyard. Ela citou a existência de um vídeo no qual aparece a jovem descontraidamente com as nádegas de fora numa balsa.

Há aproximadamente 4 meses, Guilherme foi à uma festa e um dos amigos, que havia ingerido bebida alcóolica, pediu-lhe que o levasse de carro para casa. Ele foi parado pela polícia e detido até o momento porque dirigia sem carteira de motorista na ocasião.

As pessoas que visitam Oliveira relatam que ele aparenta estar abalado e insiste na inocência. Quanto a suposta “vítima”, ela teria dito que somente denunciou o brasileiro porque havia sido influenciada negativamente por uma amiga, mas que retirar a acusação de estupro era o “máximo que ela poderia fazer”. Os amigos tentam contratar um advogado particular para defendê-lo no tribunal.

Fonte: Brazilian Voice