DA REDAÇÃO – O presidente Jair Bolsonaro participou na terça-feira (7) de ato a favor do governo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os manifestantes levavam cartazes em defesa do voto impresso e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro ficou no local por cerca de meia hora e discursou em um carro de som, acompanhado de ministros. Ele reafirmou que as autoridades devem agir dentro dos limites da Constituição e fez referência a decisões do STF, onde é alvo em quatro investigações. “Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica, da região [da Praça] dos Três Poderes, continue barbarizando a nossa população”, disse.

“Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República. Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede pra sair”, completou.

Manifestações favoráveis ao presidente foram registradas em todo o País. Na Avenida Paulista, milhares de pessoas se aglomeraram para demonstrar apoio ao presidente.

Com pautas antidemocráticas, os apoiadores se mostraram contra os ministros do STF e o Congresso. Eles também pediram intervenção militar.

Vestidos com camisetas do Brasil, e portando materiais alusivos ao presidente e às cores da bandeira do país, a maioria dos manifestantes participou do ato sem respeitar uso obrigatório de máscara, determinado pelo governo do estado desde 2020 por conta da pandemia de coronavírus.

Em Salvador, o protesto aconteceu nas proximidades do Farol da Barra e teve três trios elétricos. Manifestantes carregaram faixas pedindo intervenção no Supremo, parte deles sem máscara. Alguns deles levavam cartazes em outras línguas, como inglês, francês, espanhol e alemão.

Manifestações contrárias

No campo contrário, manifestantes no quatro cantos do Brasil protestaram contra o governo Bolsonaro e a escalada da crise institucional e econômica. Diante de quase 600 mil mortos na pandemia de covid-19, aumento de preços, do desemprego e da fome, os atos pedem a saída do presidente. (Com informações do G1).

Fonte: AcheiUSA